terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Caixa lança cartão para substituir fiador nos contratos de locação residencial


A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira o Cartão Aluguel, uma alternativa na locação de imóveis residenciais ao fiador, ao depósito caução e ao seguro-fiança.
O projeto piloto começa nesta semana em quatro imobiliárias de Goiás e de São Paulo. A previsão é chegar a todo o Brasil em fevereiro.
O inquilino que optar pelo produto vai receber um cartão de crédito para quitar o aluguel todos os meses. Se atrasar o pagamento, não haverá transtornos para o proprietário da moradia já que o valor será repassado pelo banco e depois cobrado com juros ao locatário.
O cartão será oferecido nas bandeiras Mastercard e Visa e o cliente terá dois limites, sendo um exclusivamente para o aluguel e, o outro, do rotativo, para o pagamento de compras em estabelecimentos comerciais. O produto será comercializado exclusivamente nas imobiliárias credenciadas pela Caixa e também nas redes de agências do banco em todo o país.
A instituição financeira inicia nesta semana o cadastramento das imobiliárias que receberão o cartão aluguel.

EM EXPANSÃO
O seguro-fiança vem ganhando espaço no mercado de locação, mas ainda esbarra no valor alto. A despesa extra em um ano pode ultrapassar o valor do aluguel de um mês, dependendo da cobertura contratada, que pode englobar também danos ao imóvel e pintura. Há inquilinos que não conseguem encontrar um fiador e locadores que não consideram o depósito caução vantajoso porque cobre apenas três meses de atraso no pagamento do aluguel.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/848386-caixa-lanca-cartao-para-substituir-fiador-nos-contratos-de-locacao-residencial.shtml

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Locação - Ed. Luiz XVI


 Ótimo apartamento central com ampla sala, 03 quartos sendo uma suíte, wc social c/ box, cozinha, área de serviço, wc de serviço e 01 garagem! Venha conferir!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Gastos com aluguel pesam mais que financiamento da casa própria, diz Ipea

Os gastos com aluguel pesam bem mais no orçamento das famílias do que as despesas com financiamento do imóvel. É o que aponta estudo do Ipea sobre os dados das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, referentes aos períodos 2002/2003 e 2008/2009. Pelo estudo, a despesa dos mutuários com financiamento consome 6,66% da sua renda anual. Já o gasto com aluguel compromete quase o dobro do orçamento do ano, 12,14% da renda de quem tem esse custo.
Antônio Marcos Barbosa e Luciana Silva alugam apartamento conjugado por R$ 450 (Foto Marcelo Carnaval /Agência O Globo)
Antônio Marcos Barbosa e Luciana Silva alugam apartamento conjugado por R$ 450 (Foto Marcelo Carnaval /Agência O Globo)
 
 
“Está mais barato financiar um imóvel do que pagar o aluguel. Os preços dos aluguéis têm subido absurdamente, a partir de contratos curtos, de 30 meses, que não trazem qualquer proteção ao consumidor. Já o sistema de crédito imobiliário tende a proteger mais o consumidor, inclusive contra especulações. Além disso, o valor das prestações já está estabelecido, mesmo que haja valorização do imóvel”, diz Pedro Humberto Carvalho, pesquisador do Ipea, para quem o Minha Casa, Minha Vida procura aumentar o crédito para a população de baixa renda.
Apesar da participação do aluguel no orçamento das famílias ter se mantido praticamente estável, mais brasileiros estão pagando aluguel. De acordo com o Ipea, a proporção das famílias que têm aluguel a pagar subiu de 13% para 17% entre os períodos de 2002/2003 e 2008/2009. Contudo, a desigualdade também aparece nesse quesito. Os dados mostram que o aluguel representa de 15% a 20% da renda familiar dos pagantes mais pobres (renda familiar mensal de até R$ 913,09). E apenas de 5% a 7% dos mais ricos (com renda familiar mensal de até R$ 117.219,20). Como efeito dessa distorção, há, para o Instituto, incentivo à informalidade urbana e à autoconstrução ilegal.
O médico Alexandre Marques ainda não tem como fugir do aluguel, mas sonha em ter uma casa própria:
“Amanhã mesmo (hoje) vou ao banco pedir um empréstimo para comprar um apartamento. Os preços de aluguel estão muito altos.”
O garçom Antônio Marcos Batista e a balconista Luciana Salkine pensam em dar entrada em um imóvel no futuro. Hoje, alugam um conjugado por R$ 450.
“Pagamos aluguel há cinco meses. Mas estamos economizando para comprar uma casa”, diz Luciana.

Fonte: http://www.zap.com.br/revista/imoveis/categoria/financiamento

Aluguel de imóvel para o réveillon na Atlântica varia de R$ 4 mil a R$ 25 mil

Quem sonha em alugar um apartamento para passar o réveillon em Copacabana ainda encontra oferta nas imobiliárias da cidade. Em pleno cenário da festa - a Avenida Atlântica - há imóveis que saem por valores entre os R$ 4 mil de um modesto quarto e sala e os R$ 25 mil de um três-quartos de 300 metros quadrados, pelo pacote de dez dias. Isso mesmo: uma variação de preço influenciada, principalmente, pelo tamanho da unidade. Todos mobiliados, claro, e chegando a custar o dobro do aluguel de um imóvel sem vista para o mar.






Na imobiliária Copacabana Holiday, que atua no ramo há mais de 40 anos, a procura pelo aluguel por temporada no Ano Novo cresceu 40% em relação ao ano passado. Da carteira de 120 imóveis, só 20% estão vagos. Isso porque, diz o proprietário Lúcio Barboza, também houve um aumento de 15% no número de proprietários que, em busca de um rendimento extra, saíram de seus imóveis para alugá-los nesta época.
“Felizmente, contrariando as expectativas, não tivemos uma desistência sequer por conta dos episódios de violência registrados na cidade. Muito pelo contrário, a procura até aumentou, pois há um clima de esperança no ar. Hoje, 50% dos clientes são estrangeiros e os outros 50%, turistas vindos de outros estados”, diz Lúcio.
Na imobiliária Rent a Flat, em Copacabana, o pacote (de dez dias) mais em conta para curtir o réveillon de frente para o mar sai a R$ 4 mil. É o preço cobrado por um pequeno quarto e sala. Sem a vista, um imóvel similar pode sair a R$ 2 mil. Na orla, o imóvel mais caro da empresa custa R$ 15 mil. Fora dela, é possível alugar um três-quartos, pagando entre R$ 5 mil e R$ 8 mil.
“Um dos principais atrativos da locação por temporada é a possibilidade de economizar cerca de 30% nos gastos com hospedagem. Isso porque é possível acomodar um número maior de pessoas num imóvel sem ter que pagar taxa extra por ocupante, respeitando-se, claro, as condições contratuais”, diz o proprietário da Rent a Flat, Amaury Cutnei.
Locação não pode ultrapassar 90 dias - Em geral, as imobiliárias exigem um sinal de 50% do valor total das diárias (ou pacote) para efetuar a reserva. Também é de praxe cobrar do cliente um deposito caução que pode variar entre 30% e 50% do valor da locação. É uma especie de garantia para custear possíveis danos ao imóvel e, quando não utilizada, o valor é devolvido ao término da estadia. As taxas de condomínio e IPTU costumam ser embutidas no preço com exceção do consumo de luz , gás e telefone.
“Vale destacar ainda que a locação por temporada é permitida , por lei, por um período máximo de 90 dias”, informa Cutnei.

Fonte: http://www.zap.com.br/revista/imoveis/categoria/ultimas-noticias

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Imobiliária Morar lança oportunidade de investimento Jardim Pequena Londres, CONFIRA!

Linda casa de alvenaria, projeto diferenciado, local plano, asfalto novo, a 5 minutos do centro da cidade com 03 quartos sendo uma suíte, sala ampla, wc social, cozinha, área de seviço e garagem.


Mais informações, fale conosco (43)3323-5069

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

LOCAÇÃO - Ed. Torremolinos


Apartamento central, piso inferior com lavabo, sala de estar com sacada, sala de jantar, cozinha planejada, área de serviço, despensa, wc de serviço, piso superior com 01 suíte com armários, 02 quartos completos de armários, sala de TV, wc social; 02 garagens. Prédio com sala de festas, área externa com mesas, hall de entrada com portaria.
Confira!!! Agende uma visita na Imobiliária Morar (43)3323-5069

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Novidades para decorar sua casa no Natal!

Nada de pinheiro de plástico, decoração verde e vermelha, peru assado, nem neve de mentirinha. Produzimos uma festa natalina mais leve e orgânica para você receber familiares e amigos com uma casa impecável e gostosa como o verão. Fuja do tradicional com muito charme!
De dentro para fora :
Toca a campainha. Os convidados chegam, são recebidos à porta e vão degustando a casa aos poucos. “As pessoas gostam de chegar e se sentar em um sofá confortável. Depois é que se aventuram para a área externa. Por isso, é importante criar esse ambiente de aconchego inicial”, explica Dani Fontana Tranchesi, uma das sócias da empresa de organização de eventos Neo 10. A decoração da sala, que já tinha tons de azul, ganhou louças chinesas nessa cor e porções de castanhas, que ficam à disposição dos convidados. “Acho gostoso ter vários cantinhos com aperitivos para que a pessoa não precise se levantar toda vez para se servir”, sugere Susi Betti, a dona da casa, onde sempre recebe muitos amigos no Natal.





Buffet saudável: A proposta foi aproveitar o incrível jardim da casa, fugir dos materiais sintéticos e investir em um buffet totalmente artesanal e sem conservantes, como sugerem os sócios da Ghee Banqueteria, Oghan Teixeira e Paulo Neves. “Apresentamos uma ceia de Natal informal, com comidinhas tipo finger food seguidas de um jantar empratado”, explica Oghan. Em um cenário criado por um tecido que imita madeira preso à parede, são servidos canapés e petiscos. Já o jantar é composto por entrada, com minipanetone salgado e tajine de grão de bico, prato principal, com minicodornas em porções individuais e sobremesa de crispy pastries com creme de amêndoas e morangos – tudo realizado com o conceito de comida saudável.



Delicadezas: Se não pode faltar uma árvore de Natal cheia de presentes, a sugestão é aproveitar plantas naturais, que, aqui, foram incrementadas com orquídeas. Os embrulhos foram feitos com papel kraft, fitas em tom de azul e branco e barbante. O mesmo material foi utilizado para fazer caixinhas com os nomes dos convidados postas à mesa. “É um cuidado que faz a pessoa se sentir acolhida, além de ser um charme a mais e funcionar como marcação dos lugares. Vale colocar uma lembrancinha dentro – pode ser um copinho com uma velinha”, recomenda Dani. Ela destaca que é possível decorar com o que se tem em casa “ou com aluguel de louça, que não é tão caro como as pessoas imaginam”, completa.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

LOCAÇÃO - APARTAMENTO CENTRAL

Apartamento, reformado, excelente localização na área central!!!
Portaria 24 hs, sala, 03 quartos sendo uma suíte, wc social, cozinha, área de serviço, wc de serviço e 01 garagem.


Agende uma visita, fale com a Imobiliária Morar (43)3323-5069!

Pequenos detalhes têm o poder de criar um ambiente em harmonia com a estação das flores e do calor

Um toque especial de flores, plantas e cores na decoração é uma solução simples e suficiente para viver intensamente o clima da temporada primavera/verão também dentro de casa. A ausência de dias frios e a intensidade de luz natural inspiram o uso de cores alegres e de estampas florais, adaptadas a elementos que são fixos na casa durante o ano inteiro. Para seguir as tendências da temporada, os detalhes podem levar cores cítricas, como tons entre amarelo canário e verde limão, que estão em alta, destaques revelados no último Salão Internacional do Móvel de Milão, na Itália.
“Não é preciso abusar de detalhes. Às vezes, apenas uma almofada dá um toque que vale a pena. Forma um contraste marcante e com estilo”, afirma a designer Giovana Zanella. Molduras de porta-retratos e um vaso colorido ou a troca dos xales das cortinas e de tapetes são detalhes que modernizam a decoração e que podem mudar completamente o clima da casa, destaca a designer. “No caso dos porta-retratos, substitua algumas imagens por fotos tiradas na estação.” aso queira impactar mais, há diversas opções de papéis de parede com texturas, que são trocados facilmente e sem sujeira, com cores e estampas de diversos estilos. Papéis em tons de azul turquesa, rosa antigo e verde cítrico chegam com força, comenta a sócia-gerente da Complementos Decorações, Santa de Almeida. Observa-se muitos florais, listrados coloridos e rendas como tendências para essas estações. Santa recomenda que o papel estampado seja aplicado em apenas uma das paredes do cômodo. “Depen­dendo do desenho, é melhor ter uma parede mais destacada e o restante liso, para não carregar o ambiente e dar mais opções aos objetos móveis”, indica.


Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=1064682&tit=A-primaveraverao-na-decoracao

sábado, 6 de novembro de 2010

Acordos para pagamentos de condomínio atrasado crescem 32%.

SÃO PAULO – Nos últimos dois anos, o número de acordos amigáveis para pagamento de condomínios atrasados na cidade de São Paulo aumentou 32%.
Levantamento realizado pela Lello, empresa de administração de condomínios, verificou uma média mensal de 1.903 boletos em atraso que foram quitados sem interferência judicial até setembro.
Frente a 2009, o aumento é de 21,4%, já que naquele período a média de acordos mensais firmados foi de 1.567. Já em 2008, a média era de 1.441 acordos por mês.
Ações
Na análise do número médio de ações de cobrança de condomínios atrasados, houve queda de 81 por mês em 2008 para 67 neste ano. No confronto com 2009, quando a média era de 63 ações judiciais por mês, foi registrada estabilidade.
Com a entrada da legislação estadual que permite inscrever condôminos devedores em serviço de proteção ao crédito,entre 2009 e 2010, informou a Lello, foram protestados 130 títulos de condôminos em atraso, o equivalente a 0,2% da carteira da empresa.
“O diálogo tem prevalecido, e é salutar que seja assim. Mas é fato que, após a lei do protesto, o total de acordos para quitar cotas amigavelmente aumentou, ao mesmo tempo em que observamos uma queda no ajuizamento de ações de cobrança”, afirma o gerente do departamento de cobrança da Lello, Carlos Henrique.

Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/11/05/acordos-para-pagamentos-de-condominio-atrasado-crescem-32.jhtm

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fundo de Reserva.


Muitas dúvidas giram em torno do fundo de reserva do condomínio. Como arrecadá-lo? Em que situação ele deve ser usado?
Pra esclarecer essas questões, o artigo 22 da Lei 8.245/91 traz que o fundo de reserva tem a função de cobrir as despesas extraordinárias do condomínio, sendo obrigação do proprietário constituí-lo.
Todo condomínio deve ter um fundo de reserva. Para reformá-lo, é necessário aplicar mensalmente uma porcentagem sobre o orçamento total das despesas ordinárias. A convenção do edifício deve fixar critérios no que diz respeito ao fundo.
 A assessora jurídica do Secovi-PR, Adiloar Franco Zemuner, explica que o fundo de reserva não deve ser distribuído aos condôminos e nem deve ser objeto de restituição a moradores que porventura venham a alienar a sua unidade autônoma ou que venham a deixar o condomínio. ‘Seu montante é de propriedade do condomínio e não dos condôminos. Por tal razão, o condômino que se retira do condomínio por ter vendido sua unidade, não tem direito a restituir a parte que contribuiu para o fundo’, considera.
É importante esclarecer que o fundo de reserva deve ser aplicado em caderneta de poupança, em estabelecimento bancário escolhido pelo síndico, podendo ser ratificado pelo Conselho Fiscal ou por outro órgão que o substitua. ‘Os síndicos devem ter o cuidado de não poder aplicar o fundo de reserva em títulos ou congêneres, dado ao fator da variação de risco e, ainda, pela impossibilidade de sua retirada imediata, numa situação de extrema necessidade’, alerta a assessora. Todo condomínio deve ter valores separados sob rubrica ‘Fundo de Reserva’, visando sua utilização exclusivamente para despesas extraordinárias e eventuais.
A assessora enfatiza que o fundo não deve ser utilizado para atender suprimentos de caixa, podendo o síndico fazê-lo em caso de emergência, a fim de atender despesas inadiáveis e que dizem respeito à supressão de serviços básicos ao condomínio, responsabilizando-se por recompor o saldo antes existente. O fundo de reserva pode ser utilizado pelo síndico para qualquer tipo de investimento, manutenção e/ou conservação desde que, autorizado por deliberação em Assembléia Geral extraordinária, convocada especificamente para esse fim.

Fonte: Secovi-PR

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Inflação do aluguel' desacelera e fica em 1,01% em outubro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) perdeu força neste mês. O índice subiu 1,01% em outubro, após avançar 1,15% em setembro, segundo informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas, que esperavam inflação entre 0,92% e 1,14%. A mediana das previsões apontava taxa de 1,00%.

A FGV anunciou ainda os resultados de outubro dos três itens que compõem o IGP-M. O Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) avançou 1,30% este mês, após subir 1,60% em setembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) registrou alta de 0,56% em outubro, ante taxa positiva de 0,34% no mês passado. Já o Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado (INCC-M) avançou 0,15% este mês, em comparação com a alta de 0,20% em setembro.

A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. Até outubro, o indicador acumula taxa de inflação de 8,98% no ano e de 8,81% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de outubro foi de 21 de setembro a 20 de outubro.
(Com Agência Estado)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/inflacao-do-aluguel-desacelera-e-fica-em-1-01-em-outubro?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Seguro Residencial em alta!

O segmento de seguros residenciais no Brasil cresceu 19% até agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O bom momento do setor imobiliário e a conscientização da necessidade da contratação deste serviço apontam para um cenário ainda.
O seguro residencial, que ga­­­­ran­­­te ressarcimento financeiro em casos de danos acidentais ao patrimônio, não é muito comum aos brasileiros. O diretor da SulAmérica Seguros e Previdência, Alexandre Vilardi, diz que o mercado vem apresentando uma performance significativa de crescimento, mas ainda aquém de seu potencial. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro, o Brasil alcançou a marca de 699 milhões de seguros residenciais até o mês de agosto deste ano, o que representa um crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano passado. No Paraná, o número passou de 41,2 milhões para 49,6 milhões, o que corresponde a um crescimento superior a 20%.
“Daqui a quatro ou cinco anos a porcentagem de crescimento deve dobrar de tamanho, pela combinação de uma série de fatores, como investimentos no setor imobiliário, preocupação da população em geral com as condições climáticas e também por uma questão cultural do consumidor”, aponta Vilardi. Segundo ele, um erro comum é fazer analogia do seguro imobiliário com o seguro do automóvel, comparando o valor total de cada bem, e por isso achar que pode custar até quatro vezes mais caro que o do carro, quando na verdade obedece a outro patamar de valores e acaba saindo bem mais barato. 
Marcelo Santana, coordenador de ramos elementares da Porto Seguro, acredita que essa é uma cultura que vem sendo construída aos poucos. “A maioria das pessoas não se preocupa com isso, apenas de 10% a 15% das residências estão seguradas.”
A principal preocupação da autônoma Vanessa Baldon, que tem o seguro há três anos, é com relação à segurança contra roubo. “É uma garantia até para poder viajar com mais tranquilidade. Há algumas semanas pensei em cancelar o seguro, mas ainda bem que não cancelei, porque tentaram entrar na minha casa. Se tivessem conseguido roubar alguma coisa, seria um prejuízo, mas pelo menos teríamos um ressarcimento. Mas também me preocupo com a possibilidade de incêndio e até vendaval. São situações que não podem ser previstas ou controladas, e com o seguro me sinto mais protegida. Não considero um valor alto, pelos benefícios que oferece.”
O proprietário do imóvel pode optar por um pacote ou apenas a cobertura de um risco específico, como o roubo. “As seguradoras não podem fazer o seguro diretamente, esse é o papel do corretor. Ele conhece os produtos oferecidos no mercado, tem competência para identificar as necessidades do contratante e pode esclarecer quais são as coberturas mais indicadas. Assim o morador só contrata o que vai utilizar. Pode até excluir uma indenização por alagamento, por exemplo, se considera que a área em que reside não oferece esse risco”, explica o advogado Adilson Neri Pereira, que atua na área de seguros há 35 anos.
Tipos de cobertura
Os planos podem mudar conforme a seguradora, mas o principal, chamado de cobertura básica, abrange danos materiais causados por incêndio, explosão e fumaça. Entre as coberturas opcionais estão a de danos elétricos, que garante cobertura aos problemas causados às instalações e aparelhos eletrônicos em função de variação anormal de eletricidade; vendaval, ciclone, tornado, furacão e granizo; roubo ou furto qualificado; quebra de vidros que integrem a construção, como box, espelhos planos e tampos de mesa; e despesas com aluguel, caso o imóvel não possa ser ocupado em decorrência de sinistros da cobertura básica.
Existe ainda a cobertura de Responsabilidade Civil Familiar, que garante o reembolso das quantias pagas pelo segurado para a reparação de danos involuntários corporais ou materiais causadas a terceiros por sua família ou mesmo por animais domésticos, como quebrar a vidraça do vizinho. “Algumas seguradoras oferecem cobertura até para impacto de veículos. Outras, consideradas top de linha, incluem nos bens segurados joias e objetos de arte, como quadros, mas isso não é comum”, adverte Eder Carlos Tiepolo, corretor e sócio da E M Seg Tiepolo Corretora.
É importante que o consumidor procure conhecer todos os serviços disponíveis no mercado e esteja atento ao que está contratando. A professora Jusane Dalmonico mora em Curitiba há dez anos e sempre teve a casa segurada. “Nunca usei, mas é uma garantia que nos dá certa tranquilidade. Minha mãe, que mora em Santa Catarina, já teve a casa arrombada seis vezes e tem seguro, por isso fizemos aqui também. No começo não conhecia todos os benefícios, mas procurei ler atentamente a apólice. Descobri diversas opções que estavam incluí­das e assim aprendi a fazer bom uso do seguro. Já usei os serviços de assistência várias vezes, principalmente a hidráulica”, conta a professora.
Serviços adicionais
A maioria das seguradoras oferece aos clientes um canal de atendimento para questões corriqueiras do, como consertos de eletrodomésticos, serviço de chaveiro, eletricista, reparos hidráulicos e até assistência para animais de estimação. A vantagem, segundo João Edison Al­­ves Camargo e Gomes, proprietário da J. Camargo Corre­­tora de Seguros, é que esse adicional deixa o proprietário tranquilo não só com relação a perda de patrimônio. “São mais de 30 produtos e serviços que podem ser contratados. Quando as seguradoras incluíram a assistência de 24 horas, o seguro ficou socialmente mais justo com relação às tarifas pagas pelo segurado. Você pode até não precisar acionar a indenização principal, mas utiliza os serviços pe­­los quais está pagando.”
A comerciante Francis Becker Chamecki considera a assistência bem útil e já utilizou vários desses serviços. Para ela, ter seguro é quase como uma tradição na família, há pelo menos 50 anos, algo que aprendeu com seus pais e que é passada de geração em geração. “Não faço nada sem seguro, prefiro me garantir. É muito difícil ter as coisas e a única prevenção que podemos ter é o seguro ou ninguém vai nos ressarcir pelos possíveis danos.” O problema mais grave pelo qual a comerciante precisou acionar o seguro foi por um incêndio ocorrido na cozinha de sua casa, decorrente da explosão de uma torradeira elétrica. “Estava dormindo e na hora nem percebi. Pegou fogo nos móveis e em alguns eletrodomésticos e a seguradora cobriu tudo o que houve de perda no incidente”, relembra Francis.
Valores
A quantia paga pelo segurado depende de variáveis como os tipos de cobertura, valor contratado para cada uma, região e tipo de imóvel, se é apartamento, casa na cidade ou na fazenda, e se é construído em madeira ou alvenaria. O valor do bem, estipulado para a indenização, é definido pelo cliente e deve levar em consideração a estrutura da construção e o seu conteúdo. “É preciso estar atento a esses números, se correspondem ao valor total real do bem. O valor segurado deve corresponder no mínimo a 80% do valor real. É importante verificar se há cláusula de rateio, porque se houver, em casos de sinistros o valor a ser recebido passa a ser proporcional e menor que o valor esperado, o que acaba prejudicando o segurado”, alerta João Camargo.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=1060232&tit=Otimismo-do-mercado-imobiliario-reflete-nos-seguros-residenciais

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Para que servem os cartórios nas operações imobiliárias?

Por meio das certidões expedidas pelo Cartório de Registro Civil de Pessoa Natural, podemos confirmar, por exemplo, o estado civil da pessoa com quem está sendo mantida alguma negociação de imóvel. Dependendo do caso, o cônjuge deverá comparecer no ato da venda, assinando o instrumento também como vendedor.
 
 
 
 
 
A lei 6.015 de 31 de dezembro de 1973 trata dos Registros Públicos, ou seja, dos serviços prestados por serventuários privados com o objetivo de dar autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos.
 
Os registros de que estamos tratando são os seguintes:
 
(a) o registro civil das pessoas naturais;
(b) o registro civil das pessoas jurídicas;
(c) o registro de títulos e documentos;
(d) o registro de imóveis.
 
Para cada tipo de registro acima mencionado, há o respectivo cartório.
 
Para o registro civil das pessoas naturais, Cartórios de Registro de Nascimentos, Casamentos e Óbitos; para o registro civil das pessoas jurídicas e para o registro de títulos e documentos, Cartórios de Registro de Títulos e Documentos e para o registro de imóveis, o Cartório de Registro de Imóveis.
 
Em alguns municípios, esses serviços podem estar concentrados em um único cartório, acumulando assim essas funções registrarias.
 
Além dos cartórios acima mencionados, há os Cartórios de Notas, também conhecidos como Tabelionatos de Notas, responsáveis pela lavratura dos instrumentos públicos (por exemplo, escrituras de compra e venda; escrituras de testamento; escrituras de emancipação; etc).
 
Vejamos de maneira resumida, a relação de cada um desses cartórios com as operações imobiliárias.
 

Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais

Neste cartório são registrados nascimentos, casamentos, óbitos, emancipações, interdições, declarações de ausência, opções de nacionalidade e sentenças que definirem a legitimação adotiva.
 
Portanto, por meio das certidões expedidas pelo Cartório de Registro Civil de Pessoa Natural, podemos confirmar, por exemplo, o estado civil da pessoa com quem está sendo mantida alguma negociação de imóvel. Se o vendedor se declara casado, será por meio da certidão de casamento fornecida pelo Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais que poderemos confirmar o estado civil declarado e qual o respectivo regime de bens.
 
Na venda de um imóvel, vale lembrar, é fundamental conhecer o regime de bens adotado pelo vendedor, pois se for pelo regime da comunhão universal de bens ou da comunhão parcial de bens, o cônjuge deverá comparecer no ato da venda, assinando o instrumento também como vendedor.
 

Cartórios de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e de Registro de Títulos e Documentos

Em se tratando de registro de pessoas jurídicas, cabe ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e de Títulos e Documentos inscrever os contratos de sociedades simples, estatutos de associações, estatutos de partidos políticos e fundações.
 
Também nesse cartório será feito o registro de jornais, periódicos, oficinas impressoras, empresas de radiodifusão e agências de notícias.
 
Portanto, se uma das partes envolvidas na negociação de imóvel for uma pessoa jurídica (por exemplo, sociedade, associação, fundação) que seja registrada no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e de Registro de Títulos e Documentos, deve a outra parte, solicitar uma certidão do cartório pela qual se tem a certeza de todos os dados dessa pessoa jurídica, ou seja, os sócios, o endereço da sede, o objeto social, de que modo se dá a sua representação (ou seja, quem assina pela pessoa jurídica), o capital social e todas as demais cláusulas que integram o seu contrato social.
 
Vale lembrar que quando se trata de pessoa jurídica que tem no desempenho de sua atividade o chamado “elemento de empresa”, e portanto, trata-se de uma “sociedade empresária”, o registro de seus atos sociais é feito na Junta Comercial de cada Estado.
 
No que se refere ao registro de títulos e documentos, o objetivo é deixar arquivado no cartório, os seguintes atos: instrumentos particulares, contratos de penhor, termo de caução de títulos de crédito, contrato de penhor de animais, contrato de parceria agrícola ou pecuária e de qualquer outro documento que se pretenda conservar.
 
Cabe destacar que, com relação a operações imobiliárias, especialmente as de compra e venda, os efeitos que produz o registro do contrato nos cartórios de registro de títulos e de documento limitam-se a conservação dos documentos e demonstração da época em que tais documentos tenham sido ajustados, limitando-se assim, a produzir os efeitos entre as partes contratantes.
 
Na próxima semana, trataremos dos Tabelionatos de Notas (cartórios responsáveis pelas lavraturas das escrituras – instrumentos públicos) e dos Cartórios de Registro de Imóveis (responsáveis por dar publicidade a todos os atos relativos aos imóveis).
 
Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/leis-e-direitos/para-que-servem-os-cartorios-nas-operacoes-imobiliarias.jhtm

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Procura por loteamentos aumenta: conheça o que se paga para morar em um

A possibilidade de morar  em locais com grandes áreas arborizadas, com maior segurança, garantindo, ao mesmo tempo, a melhor relação custo-benefício está levando futuros mutuários a buscarem loteamentos ao invés de condomínios.

Para se ter uma ideia, somente a Lello Condomínios é responsável por 33 mil unidades desse tipo de empreendimento. O número é 266% maior que o registrado no final do ano passado.

Apesar de permitir uma maior qualidade de vida, quem migra para loteamentos deve ficar atento à rotina bem diferente da de condomínios residenciais. Por isso, é melhor conhecer os detalhes que envolvem esses empreendimentos e os custos, antes de decidir pela mudança, uma vez que eles podem pesar no bolso de quem não se precaver.
“É muito mais complexo, porque envolve a gestão de toda a infraestrutura interna a ser implantada, incluindo paisagística, ambiental, urbanística, institucional e técnica, além do trabalho de promoção de investimentos em obras complementares para o loteamento”, afirmou, por meio de nota, a gerente da Divisão de Associações da Lello, Mariangela Iamondi Machado.

Diferenças
Em um condomínio residencial, a gestão se concentra no síndico. Já a administração de um loteamento é feita pela associação dos moradores.

Nessas associações há um corpo diretivo formado pelo diretor-presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretário, além de outras diretorias que estiverem compostas no estatuto social do empreendimento.

De acordo com Mariangela, as atividades em um loteamento vão além da gestão tradicional de condomínios, composta basicamente pela elaboração do plano orçamentário, conservação das áreas comuns e administração dos funcionários.

Em loteamentos, as despesas podem ser maiores que as de muitos condomínios. Isso porque é preciso pagar pela manutenção de áreas verdes e comuns, pela assessoria jurídica, controle de acessos e identificação de moradores e visitantes, vigilância interna, luz, gás e telefone.

Quem optar por loteamentos também devem ficar atentos às taxas para despesas com reformas e melhores e para formação de um fundo destinado à execução de novas obras.

Fonte: http://www.crecipr.gov.br/creci/index.php?option=com_content&view=article&id=680:procura-por-loteamentos-aumenta-conheca-o-que-se-paga-para-morar-em-um&catid=1:latest-news&Itemid=60

sábado, 16 de outubro de 2010

Minha casa tem várias trincas e rachaduras: é problema estrutural? O que devo fazer?

Patologias como fissuras, trincas e rachaduras podem ser causadas por simples processo de dilatação e retração do material de acabamento, até por problemas estruturas. É importante observar sua evolução e consultar um especialista.
Ao surgir uma desagradável marca na parede ou teto de sua casa, a primeira pergunta que você deve fazer é: trata-se realmente de uma rachadura? Ou pode ser uma fissura ou uma trinca?

Qual é a diferença entre elas?

As diferenças entre essas aberturas são referentes à ordem de gravidade de cada uma. São classificadas formalmente em função de fenômenos físicos entre diferentes elementos da construção. Para cada uma delas existem soluções diferentes e tratamentos diferentes, como se fossem doenças em seres humanos. De fato, a forma com que os especialistas da construção civil se referem a elas também é similar à de um médico: os problemas são tratados como patologias, e existe o diagnóstico e o tratamento correto para cada um deles.
Podemos, no entanto, caracterizar de forma bastante geral as diferenças entre elas, apenas a titulo ilustrativo.
Fissuras: as fissuras apresentam-se geralmente como estreitas e alongadas aberturas na superfície de um material.
Usualmente são de gravidade menor e superficiais, como, por exemplo, fissuras na pintura, na massa corrida ou no cimento queimado, não implicando problemas estruturais. Porém, toda rachadura começa como uma fissura, por isso é importante ficar atento e observar se há evolução do problema ao longo do tempo, ou se a fissura permanece estável.
Trincas: as trincas são aberturas mais profundas e acentuadas. O fator determinante para se configurar uma trinca é a "separação entre as partes", ou seja, o material em que a trinca se encontra está separado em dois. Uma parede, por exemplo, estaria dividida em duas partes. As trincas podem ser muito difíceis de visualizar e categorizar, exigindo equipamentos especializados. Por isso, sempre desconfie se o que parece uma fissura não é, na verdade, uma trinca.
As trincas são muito mais perigosas do que as fissuras, pois apresentam ruptura dos elementos, como no caso mencionado da parede, e assim podem afetar a segurança dos componentes da estrutura de sua casa ou prédio.
Rachaduras: as rachaduras têm as mesmas características das trincas em relação à "separação entre partes", mas são aberturas grandes, profundas e acentuadas. São bastante pronunciadas e facilmente observáveis. Para serem caracterizadas como rachaduras, essas aberturas são de tal magnitude que vento, água e até luz passam através dos ambientes.
Por terem as mesmas características das trincas, mas em um estágio mais acentuado, as rachaduras requerem imediata atenção.

O que causa fissuras, trincas e rachaduras?

Existem muitas razões diferentes que podem estar relacionadas à ocorrência dessas aberturas. Podemos citar algumas causas comuns para esses problemas:
Retração do concreto ou argamassa: o concreto, quando curado, apresenta retração, e quanto mais água ou cimento existir na massa, maior será essa retração. Em geral, podem surgir fissuras, como as de cimento queimado ou argamassas.
Retrações diversas: a tinta, quando seca, apresenta um pouco de retração e pode apresentar fissuras mais tarde. Uma estrutura feita de madeira que não foi seca em estufa, tende a secar durante os primeiros anos da obra pronta. Essa perda de umidade faz o material diminuir de tamanho, causando aberturas nos pontos em que está em contato com as paredes. Esses dois exemplos bastante diversos ilustram que o problema da retração dos materiais acontece de muitas maneiras e cabe ao engenheiro ou arquiteto prever os necessários componentes de ligações entre os materiais.
A dilatação: por estarem expostas ao sol, algumas partes de uma casa, por exemplo, trabalham (ou seja, dilatam e retraem) mais do que outras, causando possíveis fissuras. Um exemplo comum são trincas horizontais no alto de paredes que suportam lajes. A laje, que dilata bastante com o sol, "arrasta" a parede que está solidarizada com ela, causando trincas.
Vibrações e trepidações: vibrações contínuas podem vir a afetar alguns trechos de edifícios. Essas vibrações podem ser causadas por excesso de veículos trafegando na rua, pelo metrô, elevadores e inúmeras outras fontes.
Recalque: recalque é o "assentamento" do terreno de uma construção. Sempre que se realiza uma obra em um terreno, há uma acomodação, em maior ou menor grau. Essa acomodação ocorre com os materiais que compõem o edifício e com o terreno. Dependendo de como foram realizadas as fundações, pode ocorrer apenas o recalque planejado ou algo chamado "recalque diferencial", ou seja, uma parte da casa cede mais do que outra, provocando fissuras, trincas e rachaduras.
As questões de recalque são complexas e podem ser evitadas com um bom projeto de fundações e um preparo adequado do solo quanto à compactação e drenagem. Sempre que for realizar uma obra, faça uma sondagem e preste bastante atenção para o tipo de fundação estudado.

Outras causas

Alem dos poucos exemplos apresentados, existem muitas outras razões para fissuras, trincas e rachaduras. Causas comuns que podemos citar brevemente são: Problemas com o fluxo dágua ou lençol freático, problemas de execução, problemas de projeto (falta de juntas de dilatação, desarmonia entre componentes estruturais), problemas de manutenção, mudanças de uso e carregamento, colapso de materiais e até infestações de insetos, alem de muitos outros.
Os tratamentos para cada uma delas são ainda mais numerosos, variando em questões de custo, acessibilidade, tempo de execução, ambiente e muitas outras variáveis que flutuam de projeto a projeto.
Se você tem um problema com trincas ou rachaduras, procure um especialista e requisite uma análise técnica de seu problema. Se seu prédio ou residência possui esse tipo de problema, é como se ele estivesse doente, e estes são os primeiros sintomas. Não tente descobrir o problema sozinho e consulte um especialista.

Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/minha-casa-tem-varias-trincas-e-rachaduras-e-problema-estrutural-o-que-devo-fazer.jhtm

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Juros de crédito imobiliário no Brasil é um dos maiores do mundo

SÃO PAULO – Os juros dos financiamentos imobiliários  no Brasil são um dos mais altos do mundo, constatou estudo feito pela consultoria AT Kearney. Segundo o levantamento, a taxa de juros média para crédito imobiliário é de 11,3% ao ano.

O Brasil, na análise feita com outros quatro países (Rússia, Estados Unidos, Chile e Espanha), só perde para a Rússia, cuja taxa de juros média supera os 14% anuais.

“A taxa é mais alta por questões estruturais”, afirma a vice-presidente da consultoria, Silvana Machado. Ela explica que muitos fatores elevam os juros ao consumidor que contrata crédito para comprar a casa própria.

O risco embutido nessa comercialização, apesar de estar em constante queda, é um deles, bem como os custos envolvidos no processo de concessão do empréstimos. “Nessa conta entram os custos de captação, os custos operacionais e os custos do próprio processo do crédito”, explica Silvana.

Para ela, contudo, o crédito imobiliário ainda é um dos que detém os menores juros do mercado. “No Brasil, essa modalidade ainda é muito pouco desenvolvida, mas ainda tem uma das menores taxas para pessoa física”, completa.

Dá para ser menor

Apesar de ter uma das taxas mais altas dentre os países analisados pela consultoria, o Brasil é o país que possui a maior possibilidade de diminuir os juros do crédito imobiliário, acredita a vice-presidente da consultoria, exatamente por essa modalidade ainda ser pouco desenvolvida. “A taxa pode ser menor à medida que o país cresce”.

A estabilidade econômica aliada ao crescimento do mercado de trabalho e da renda possibilita um maior planejamento financeiro do consumidor. Com renda maior, ele tem segurança para contratar crédito sem estrangular o orçamento.

Esse cenário possibilita a queda da inadimplência. “Com isso, os riscos são menores e os bancos acabam levando isso em conta na concessão de crédito”, afirma Silvana. Mas, menores riscos por si só não permite uma queda significativa nos juros.

Para Silvana, a automatização dos processos de concessão de crédito permitiria uma queda ainda mais significativa, pois os custos operacionais cairiam. “Os bancos ainda utilizam muito papel nesses processos”, diz. “Com a estabilidade, melhorias, simplificações e a própria competição entre as instituições é possível uma queda nos juros”, completa.


FONTE: http://www.crecipr.gov.br/creci/index.php?option=com_content&view=article&id=676:juros-de-credito-imobiliario-no-brasil-e-um-dos-maiores-do-mundo&catid=1:latest-news&Itemid=60

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

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Cimento correto para a obra: Cuidados simples ao comprar, armazenar e utilizar o produto evitam problemas graves e desperdícios na construção


Mais de 50% dos 56 mi­­­lhões de domicílios brasileiros são construídos, reparados e reformados pelos próprios moradores, que contratam mão de obra e administram o processo. Os dados são da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Por consequência, as obras costumam ser marcadas por problemas de gestão e técnica construtiva. Muitas vezes o resultado é desperdício e um produto final mais caro, de baixa qualidade.

Um dos materiais que se torna o vilão dessa história é o cimento, não por falta de qualidade do produto, mas pela falta de cuidado na hora de comprar, armazenar e utilizar, mesmo quando está dentro das normas exigidas. O material está presente em todas as etapas da construção, da fundação à cobertura.

O mercado brasileiro oferece cinco tipos básicos de cimento, cada um com características específicas, que atendem de ma­­­neira mais adequada ao produto (concreto ou argamassa) e à finalidade. São eles: cimento portland co­­mum, composto, de alto forno, pozolânico e de alta resistência inicial. Eles se diferenciam, basicamente, na composição e grau de finura.
Deixar de utilizar o cimento correto implica em patologias, podendo ocasionar até uma queda. O diretor comercial da Itambé Ci­­mentos, Lycio Vellozo, explica que, em algumas situações, pode-se ter prejuízos estruturais, que prejudicam o desempenho do concreto. “Em pequenas reformas ou pisos externos residenciais, por exemplo, a utilização de cimentos de alta resistência inicial (de finura elevada, que permite desforma rápida), acarreta custos elevados e possibilidade de aparecimento de trincas e fissuras.”
Um exemplo comum de mau uso é de concretos dosados de forma artesanal, no qual as medidas de brita e areia são em pás e a água é adicionada sem qualquer critério. “Essa prática produz concretos com muita porosidade, baixa resistência e durabilidade reduzida, aumentando a necessidade de manutenção precoce”, diz Paulo Roberto Niebel, coordenador de desenvolvimento técnico da regional Sul da Votorantim Cimentos.
O cimento mais utilizado para obras comuns tem adição de pozolana (matéria-prima oriunda de termoelétricas). “Vários tipos atendem ao usuário comum, mas o pozolânico é o mais indicado, por ser mais lento nas reações químicas após a adição de água, ajudando a trabalhar melhor”, afirma o engenheiro Carlos Roberto Giublin, gerente da regional Sul da ABCP.
Ele recomenda que o produto seja comprado na quantidade para o uso do mês e não para estoque. “Cimento velho não oferece resistência. O prazo de validade dele é curto, de apenas três meses, porque tende a absorver a umidade relativa do ar com o tempo e começa a reagir.” Também é importante escolher um revendedor de confiança, orienta Paulo Niebel, da Vo­­­­­torantim Cimentos. “Por ser perecível, se não estiver bem armazenado irá hidratar e perder as propriedades aglomerantes.”
Obras em andamento
Na reta final da construção de dois sobrados, o advogado Alysson San­­ches relata que está seguro em relação ao andamento da obra. Um engenheiro e um arquiteto estão à frente da construção, em fase de reboco. “Só faço a compra do material. Eles é que orientam tecnicamente o trabalho, o que considero fundamental”, comenta.
O vendedor Dário Sant’anna está ampliando a um mês a casa onde mora. Ele não tem o auxílio de profissionais, mas revela que procura seguir as orientações do que é divulgado na área para obter sucesso. “Se não sei a pro­­­­­cedência do ci­­mento, presto atenção na qualidade, na validade. Não compro tudo de uma vez, para evitar desperdício.”

Cuidados simples ao comprar, armazenar e utilizar o produto evitam problemas graves e desperdícios na construção

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Em uma fachada de vidro, bate um sol forte que ofusca e esquenta muito. Como resolver?

Uma forma eficiente de resolver esse problema é instalar brises junto à fachada do edifício. Também conhecidos pela expressão francesa brise-soleil, os brises são elementos sombreadores utilizados nas construções. Uma tradução direta do francês seria algo como "quebra sol". Esses elementos possuem diversos formatos e podem ser feitos dos mais variados tipos de material e aplicados de muitas maneiras em projetos de arquitetura. Existem brises de aletas verticais, horizontais, fixos e móveis; há os em colméia, inclinados, feitos de cobogós, perfurados e em inúmeros outros formatos e materiais. Existem até brises orientados por computador, que abrem ou fecham conforme a incidência solar.

Exemplos de utilização

Os brises foram largamente utilizados no Brasil. Um dos grandes exemplos da utilização inovadora desses elementos é o prédio do Ministério da Educação e Cultura no Rio de Janeiro, o conhecido Palácio Capanema, projeto realizado por uma equipe de arquitetos liderada por Niemeyer, Le Corbusier e Lucio Costa. Nesse edifício dos anos 30, brises móveis contornam a fachada do edifício. O edifício Copan, em São Paulo, também tem sua expressividade amplificada pelo uso intenso de brises.
Mas não só na arquitetura modernista do inicio do século podemos encontrar os brises-soleil. Eles são comumente encontrados na boa arquitetura contemporânea, como pode ser observado na fantástica obra de João Filgueiras Lima, o Lelé, no edifício da Fnac, em São Paulo, desenhado por Paulo Bruna, e no famoso Instituto do Mundo Árabe de Jean Nouvel.
Como os brises são elementos que ajudam a controlar a insolação nas construções, esse tipo de solução vem de encontro às recentes preocupações com a sustentabilidade das construções. Ora, se a fachada de um prédio pode ser sombreada por interessantes brises, preservando a transparência desejada, porque aplicar apenas vidro e depois gastar uma quantidade imensa de energia com ar-condicionado? Esse tipo de questão é importante se fazer ao realizar sua obra, ou mesmo observar a cidade ao seu redor. Se o movimento moderno deixou uma lição relevante para os conceitos de sustentabilidade, certamente é a larga e inteligente utilização de brises, pois eles aumentam muito a eficiência energética das construções.






Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/em-uma-fachada-de-vidro-bate-um-sol-forte-que-ofusca-e-esquenta-muito-como-resolver.jhtm



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Que motivos podem levar o empreendedor a atrasar a entrega de um imóvel?

A parte vendedora (incorporador imobiliário) deve fazer com que o imóvel seja construído dentro do padrão de acabamento apresentado no memorial descritivo e entregue no prazo contratualmente ajustado, respeitando preço e forma de pagamento previstos no contrato.

Em toda relação contratual, especialmente nas quais há eventos futuros a serem praticados pelas partes contratantes, é fundamental que o instrumento que formalize essa relação seja, não apenas bem elaborado, mas também, e por que não dizer principalmente, muito bem compreendido pelas partes que o assinam.
No caso de venda e compra de imóvel em fase de construção, cujo pagamento se dará em prestações, as partes - vendedora e compradora -, assumem obrigações que deverão ser cumpridas no decorrer do tempo.
Por conta da parte vendedora (incorporador imobiliário), cabe a obrigação de levar adiante o empreendimento, fazendo com que o imóvel seja construído dentro do padrão de acabamento apresentado no memorial descritivo e entregue no prazo contratualmente ajustado, respeitando preço e forma de pagamento previstos no contrato.
Pelo comprador, cabe a obrigação de proceder ao pagamento do preço, no prazo e valor combinados.

Fontes de recursos para execução das obras

Para tratar dos efeitos decorrentes do atraso na entrega do imóvel ao comprador, cabe inicialmente demonstrar como usualmente o empreendedor imobiliário busca obter recursos para levar adiante, a obtenção do empreendimento.
Em decorrência do elevadíssimo custo de captação de recursos decorrente da alta taxa de juros praticada no Brasil, os empreendedores buscam reduzir a sua exposição financeira de modo a que possam limitar o volume de recursos financeiros próprios destinados à produção do empreendimento.
Assim, além dos recursos próprios, duas são as fontes principais:
(a). recursos advindos da comercialização das unidades;
(b). financiamento junto a instituições financeiras de crédito imobiliário.
Com relação aos financiamentos bancários, as instituições financeiras firmam o respectivo contrato prevendo um determinado cronograma físico-financeiro para que, realizada a medição periódica das obras pela instituição financeira, proceda à liberação dos respectivos recursos ao incorporador, respeitados, obviamente, as condições específicas de cada contrato.
Não sendo realizado o volume de obras previsto no mencionado cronograma físico-financeiro, o empreendedor não receberá da instituição o valor integral da respectiva prestação, e por vezes, chega a não receber nada com relação aos serviços executados, se não cumprido o mínimo previsto no cronograma.
Por conta disso, os empreendedores buscam, na maioria das vezes, adiantar-se no cronograma físico-financeiro, de modo a evitar arcar com os ônus acima citados, e que por muitas vezes, acabam por prejudicar muito além da medida, o retorno financeiro projetado para o empreendimento.

Financiamento

Como dissemos, na maioria das vezes, o empreendimento é levado a efeito pelo incorporador imobiliário com os recursos do financiamento obtido junto à instituição financeira (crédito imobiliário) e aqueles originários da comercialização das unidades.
A forma de parcelamento do preço mais utilizada é aquela na qual os compradores pagam o equivalente a 30% do preço do imóvel até a sua conclusão (fase da construção) e o saldo do preço (ou seja, 70%), será pago mediante repasse de financiamento que o comprador passa a assumir com a instituição financeira.
Ou seja, o valor equivalente a 70% do preço do imóvel será pago pela instituição financeira, que por sua vez, financiará o comprador final, que passa a ser devedor em face da instituição financeira.
Considerando que a instituição financeira somente faz o pagamento do mencionado saldo do preço após a conclusão das obras (e a devida formalização perante o cartório de registro de imóveis), significa dizer que para o empreendedor que, quanto antes concluir as obras, mais rápido receberá o saldo do preço do imóvel.
Não bastasse, há de se considerar que não concluindo as obras, o empreendedor arcará também, com o seu elevado custo fixo, como o gasto com segurança, guarda de materiais, manutenção de equipamentos, funcionários (que por vezes ficam temporariamente ociosos), etc.

Trâmites burocráticos

Por fim, vale também lembrar que, em várias situações, as obras estão efetivamente concluídas, habitáveis, no entanto, por questões burocráticas, não podem ser formalmente entregues aos compradores.
Não são raras as situações nas quais não se consegue obter certidões negativas do INSS por conta dos funcionários estarem em greve; ou ao proceder à averbação do Auto de Conclusão e registro da especificação de Condomínio, o Registro de Imóveis apresentar determinadas exigências que implicam em adiamento na conclusão formal do empreendimento.

Imagem

Preocupam-se também, os empreendedores, em manter um bom relacionamento com seus clientes de modo a que a sua imagem esteja atrelada à qualidade do produto e cumprimento do prazo ajustado.
Eram essas as observações que tinha a fazer em relação a atraso de obra, sob o ponto de vista do empreendedor imobiliário, deixando para próxima semana, as observações sobre atraso de obra, sob o ponto de vista do consumidor.


 Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/leis-e-direitos/que-motivos-podem-levar-o-empreendedor-a-atrasar-a-entrega-de-um-imovel.jhtm