quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Índice que reajusta aluguel já acumula variação de 7,77% em 12 meses

A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta quarta-feira (29), a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de setembro (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice, que é o principal balizador para o reajuste de aluguéis, já acumula este ano variação de 7,89% e de 7,77% em 12 meses. No nono mês do ano, a inflação é de 1,15%, maior que a apurada em agosto, quando o índice variou 0,77%.
Em setembro, o IPA (Índice de Preços por Atacado) registrou aceleração, passando de 1,24% para 1,60%. O INCC (Índice Nacional da Construção Civil), por outro lado, desacelerou de 0,22% para 0,20%. A categoria de mão-de-obra chegou a 0,04% na medição atual, enquanto o índice que capta o custo de materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,35%.

Altas e baixas

No que diz respeito ao IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, este apresentou inflação no período estudado, ficando em 0,34%, contra -0,27% um mês antes.
A principal contribuição para o resultado do índice veio do grupo Alimentação (-1,28% para 0,56%).
Os grupos Vestuário (-0,90% para 0,72%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,39%) e Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,17%) também aceleraram, contribuindo para o resultado do índice.
Por outro lado, Habitação (0,23% para 0,22%), Transportes (0,22% para 0,11%) e Despesas Diversas (0,52% para 0,14%) registraram recuos no nono mês do ano.

IGP-M

O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/09/29/indice-que-reajusta-aluguel-ja-acumula-variacao-de-777-em-12-meses.jhtm

As cores da moda

Pintar uma das paredes combinando com elementos da decoração da casa proporciona nova cara ao ambiente. Confira as cores mais cotadas em 2010.

Já se foi o tempo em que uma casa tinha todos os cômodos da mesma cor ou utilizava apenas o monótono branco. Hoje, existe no mercado uma grande variedade de cores e as marcas apostam em tons diferentes a cada ano, baseando-se em tendências de moda mundial e de comportamento, tanto no âmbito econômico quanto social.
Pintar uma parede ou um cômodo proporciona uma atmosfera nova para o ambiente, é rápido e se consegue efeitos como o de diminuir ou ampliar o local, além da vantagem do custo: não é necessário mudar toda a decoração da sua sala e um galão pequeno de tinta consegue dar conta de, em média, 35 metros quadrados.
A arquiteta Mariana Ribeiro Brofman criou uma solução simples para um hall. Ela pintou uma das paredes de azul escuro e, para dar mais cor aos móveis neutros do ambiente, colocou diversos vasos de flores. “É algo rápido, bonito e barato”, diz. Cores fortes como berinjela, marrom, verdes e azuis fechados devem ser colocados apenas em uma parede. “Prefira deixar as outras com uma cor mais neutra e coloque algum elemento da decoração do mesmo tom da parede colorida”, ensina Mariana. 
Outra regra simples para as cores é observar o tamanho do ambiente. Cores escuras “encolhem”, enquanto as claras ampliam. “Em um quarto pequeno, deixe o teto branco e pinte com uma cor clara. Se a pessoa faz isso e compra algumas almofadas que coordenem com a cor escolhida, a renovação fica muito boa e sem grandes gastos”, comenta Gisele Laia, gerente de produto de pintura da Leroy Merlyn.
O arquiteto Dalton Vidotti alerta que a cor da parede da sala nunca deve ser a mesma do sofá. “Se fizer isso, o sofá desaparece do ambiente. Combine a cor com uma luminária, almofadas ou com elementos de decoração menores”. Ele ressalta que é preciso quebrar a tradição do branco, bege e tons neutros e arriscar em cores mais chamativas.
Para a casa combinar com o clima mais frio de Curitiba, o arquiteto aconselha usar tons quentes e que dão sensação de calor, como o laranja, amarelos e tons de terra. Caso o ambiente seja muito pequeno e peça cores claras, ele orienta deixar uma das paredes com um tom um pouco mais “queimado”. “Mas use com parcimônia, principalmente o vermelho. Se exagerar, a sala vai ficar parecendo o Corpo de Bombeiros”, brinca Vidotti. Para acertar as proporções de uma sala muito comprida, ele ensina a colocar cores escuras nas paredes menores. “Assim ela encurta e fica mais retangular. Se a sala é muito pequena e com móveis escuros, pinte tudo de branco e deixe a porta colorida. Assim, não se enjoa do ambiente e se consegue deixá-lo mais alegre”.
O escritório JL Arqui Design desenvolveu em parceria com a arquiteta Cristiane Mangrich Dias um projeto que, à primeira vista, pode assustar muita gente: uma sala de televisão pintada inteiramente com a cor preta. “O tom fecha bem o ambiente e é ótimo para esse tipo de espaço. Tenho usado em quarto e sala também, depende do estilo de cada um. Uma combinação clássica e que não cansa é o branco com o preto, fica muito bonita”, explica Lisiê Tavares, do escritório JL. Na mesma casa, foi projetado um espaço gourmet com uma das paredes berinjela. “Como a cliente era bem ousada e gostava de elementos diferentes, ela acatou as sugestões”. 
O arquiteto Carlos Lupatini, do Lupatini Lima Ramos Arquitetos Associados, utilizou o azul claro em um quarto para uma casa de praia. “O tom remeteu a uma paisagem litorânea. Para diversificar os elementos, utilizei um mobiliá­rio mais moderno. O azul é uma cor agradável, relaxante e fica bem em ambientes de trabalho, quartos e em locais ligados à área de saúde.”
Outra cor tranquilizante presente em mais um projeto do arquiteto foi em um quarto lilás para uma cliente mais jovem, com uma das paredes com textura e desenhos em borboleta, desenvolvida por uma artista plástica. “Optei por trabalhar com mobiliário em cores neutras e com madeira de demolição e respeitei a sugestão de cor dela. Antes de ir por alguma tendência, é fundamental respeitar o que o cliente deseja.” Para não errar, caso a ideia seja o “faça você mesmo”, Lupatini indica que o melhor é manter a cor do ambiente neutra e trabalhar uma das paredes em um tom mais vivo. “Assim, a chance de não gostar do resultado final é muito menor.”

 A cor preta ajuda a “fechar” ambientes. O tom cai bem em ambientes destinados a home theaters
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A tinta com efeito de palha, da Suvinil, substitui o papel de parede. A cor creme é clássica e delicada

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 “Céu californiano” é a cor apontada pela Coral como tendência para 2010

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 A textura de camurça é a tendência do ano e deixa o local aconchegante

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 Lunar, da Suvinil: textura irregular em uma das paredes deixa o ambiente moderno

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Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/pintura/conteudo.phtml?tl=1&id=1025599&tit=As-cores-da-moda

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Condômino devedor acarreta prejuízo a todos os moradores

São muito comuns problemas que envolvem os condomínios e seus moradores, mas um dos piores problemas é o condômino devedor, que acarreta prejuízo a todos os moradores. Uma grande modificação na lei, introduzida pelo Código Civil atual, que entrou em vigor em 2003, reduziu substancialmente a multa aplicável ao condômino inadimplente.
Antes de 2003, a multa pelo atraso no pagamento do condomínio costumava ser entre 10% e 20%, mas com a mudança da lei, a multa foi reduzida para 2%. Infelizmente, essa redução da multa induziu o aumento da inadimplência, vez que muitos acabam priorizando o pagamento em dia de outras contas, como o cartão de crédito, cuja penalidade pela impontualidade, é muito maior.
No estado de São Paulo, existe uma lei que autoriza o envio das despesas condominiais não pagas, ao Cartório de Protestos, e inclusão do nome do devedor em cadastros de restrição de crédito, como SERASA e SCPC. Essa providência muitas vezes é eficaz, e leva o devedor ao pagamento de sua dívida. A lei também proíbe que o condômino devedor vote e participe das assembleias.
Outra providência que alguns condomínios vêm adotando, mas que ainda gera muita polêmica e discussão é a proibição do condômino devedor, de utilizar serviços não essenciais, como piscinas, quadras, churrasqueiras, academias, dentre outros equipamentos que geram ainda mais despesas ao condomínio. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo já decidiu a favor dessa prática, em julgamento da apelação 516.142-4/0, e a tendência é de crescente número de decisões judiciais nesse sentido. São decisões que prestigiam o condômino adimplente. Mas, vale ressaltar que a aplicação dessa penalidade deve ser autorizada na convenção de condomínio (artigo 1334, IV, do Código Civil), e aprovada em assembleia geral. O condomínio deverá ter cautela ao aplicar essa proibição, sendo que, quando abordar o morador devedor, não deverá colocá-lo em situação indignas.
A dívida será exigida através de ação judicial, na qual o imóvel poderá ser levado à praça, para venda e pagamento do débito, sendo descabida eventual alegação de bem de família. Katia Cristina Peperaio, advogada especialista em direito imobiliário, graduada e pós-graduada pela PUC-SP, sócia do escritório Peperaio Sociedade de Advogados.

Fonte:http://www.zap.com.br/revista/imoveis

Comprador de imóvel pode não ter mais que pagar dívidas tributárias pendentes


SÃO PAULO - Quem comprar um imóvel com impostos atrasados, pode não ter mais que pagar a dívida herdada.
Isso porque tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar 541/09, de autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que altera o Código Tributário (Lei 5.172/66), extinguindo a transferência do dever de pagar os impostos atrasados para quem adquire bens imóveis em vendas realizadas durante processos de falência e de recuperação judicial.

A lei hoje

Atualmente, quem arca com o pagamento das dívidas pendentes, nas vendas realizadas durante processos de falência e de recuperação judicial, é o comprador.
Para o autor da proposta , o projeto resolve o problema da chamada “herança tributária”, que atinge quem adquire bens imóveis. Além disso, segundo Bezerra, um estudo da Fundação Getulio Vargas mostra que os artigos do Código Tributário que tratam desse tipo de substituição do devedor original pelo comprador do imóvel são justamente os mais questionados judicialmente.
“Isso mostra a necessidade de revisá-los”, diz Bezerra, conforme publicado pela Agência Câmara.

Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/09/27/comprador-de-imovel-pode-nao-ter-mais-que-pagar-dividas-tributarias-pendentes.jhtm

sábado, 25 de setembro de 2010

Decore com cimento.

Barato e versátil, o cimento queimado valoriza detalhes arquitetônicos de áreas internas e externas, mas exige cuidados especiais para aplicação e conservação
O cimento queimado, um recurso comum em construções mais antigas e em casas do interior, vem ganhando posição de destaque em projetos por valorizar aspectos naturais e despojados na decoração. O efeito de “queimar”, como se diz no jargão, nada mais é do que o resultado de espalhar o cimento em pó sobre a massa ainda úmida, alisando a superfície com desempenadeira ou espátula. “Na década de 1940 e 1950, o cimento queimado era muito utilizado por ser econômico, mas principalmente pela falta de opção para revestir. Hoje em dia é uma solução moderna e barata, mas é preciso ter disposição para aplicar, já que não está entre as opções mais práticas que o mercado oferece em termos de revestimento”, compara o arquiteto Gastão Lima.

O uso da cobertura em cimento queimado é indicado para diversos locais, sejam internos ou externos, como garagem, áreas de acesso, sala de estar, cozinha, varanda, corredor e espaços de lazer e descanso. Embora seja utilizado com mais frequência em pisos, pode ser aplicado em fachadas, paredes, bancadas, degraus e até mesmo no teto. Graças a essa versatilidade, tornou-se uma ótima solução para incrementar e personalizar ambientes, valorizando detalhes da arquitetura ao criar um mix entre elementos rústicos e modernos, com charme e descontração. Um exemplo é o patamar de convite projetado por Gastão Lima para sua residência, onde os dois primeiros degraus da escada da sala foram revestidos com cimento queimado. A rusticidade do material contrasta com o piso e o rodapé em granito, com o degrau em madeira e com o ferro da escada, criando uma composição perfeita entre o conjunto.
Gustavo Selig, diretor-presidente da Hestia Construções e Empreendimentos, considera o cimento queimado um recurso decorativo moderno e de alto nível. Por isso, a empresa sempre utiliza o recurso em suas construções, especialmente para enriquecer elementos como a fachada, área comum ou quando o cliente solicita um efeito personalizado em seu apartamento. “Quando aplicado em paredes, por exemplo, o cimento queimado foge do clássico de tintas e texturas. Acaba sendo rústico apenas na forma de aplicação, já que dá muito mais trabalho do que uma pintura convencional. Quando intercalado a outros elementos, como uma parede de cimento com madeira, deixa o ambiente ainda mais sofisticado”, opina.
ara dar uma composição mais rústica, a sugestão é intercalar o cimento queimado com ladrilhos hidráulicos, formando uma espécie de tapete ou painel. Nesses casos, Ângelo Ferrari, gerente da Brasil Imperial, empresa fabricante de ladrilhos, atenta para as diferenças técnicas entre os dois componentes. “A principal desigualdade está na espessura, que pode variar de 17 a 20 milímetros no ladrilho, e tem em média 3 a 4 milímetros no cimento. Por essa razão é recomendável fazer dois contrapisos, um para cada ma­­terial. Além disso, o ideal é aplicar e impermeabilizar o ladrilho antes da colocação do cimento queimado, para não manchá-lo.”




 Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=1047730&tit=Decore-com-cimento

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Soube de um método que permite construir paredes sem tijolos e que vai muito rápido. Como é?

O termo drywall é cada vez mais usado por construtoras, arquitetos, consumidores e pessoal da mão de obra. A despeito de seus críticos contumazes, tem seguidores fiéis e sua aplicação cresce paulatinamente na construção civil brasileria. Mas enfim, o que é o drywall?
Drywall quer dizer, literalmente, “parede seca”. Ou seja, um drywall nada mais é do que uma parede erguida sem a utilização de argamassa de cimento e areia como são as paredes convencionais de blocos cerâmicos ou de concreto, o que resulta em um trabalho mais limpo e seco porque dispensa a mistura daqueles materiais com água.

Como é?

Apesar de relativamente novo no Brasil, o sistema de paredes secas utilizando-se placas de gesso acartonado – o mais conhecido – tem quase cem anos de existência. Muito usado nos países desenvolvidos, principalmente nos Estados Unidos, no Brasil esse sistema começou a ser usado em ambientes corporativos na forma de divisórias entre salas e, só no final do século passado, passou a ser utilizado em maior escala para outros fins, como as paredes internas de edifícios de apartamentos.
As paredes de drywall são constituídas basicamente por perfis metálicos na forma de U, que são chamados de montantes horizontais e verticais, os quais sustentam as placas de gesso. Sobre o contrapiso e sob a laje de cobertura são fixados os perfis horizontais na posição em que se deseja construir uma parede. Logo após a colocação desses perfis, os montantes verticais são fixados nos montantes horizontais a cada 60 cm em média. Esse conjunto rígido forma o esqueleto da parede e é nele que serão fixadas as placas de gesso acartonado (uma placa de gesso revestida com papel especial em ambas as faces).

Como funciona?

Em cada montante são parafusadas duas placas, uma frente à outra, formando uma parede oca. É devido à pequena espessura das placas e à camada de ar – único elemento que permanece entre elas - o tradicional som oco que ouvimos ao nessas paredes.
As grandes vantagens desse sistema construtivo são a limpeza da obra, a grande velocidade de construção das paredes e a ótima flexibilidade, além da quase inexistência de entulho pós-obra. É um sistema industrializado em que o construtor deixa de ser um pedreiro e passa a ser um montador. Pelas grandes dimensões dos montantes e das placas, a velocidade para a montagem das paredes ou divisórias é extremamente maior do que o sistema convencional de empilhar tijolinhos e - até por isso - é praticamente unanimidade nos escritórios e lojas, obras que demandam grande rapidez.

Mitos

Entretanto, ao longo de sua curta existência no Brasil, foram criados alguns mitos em torno do drywall. Serão eles verdadeiros?
1. O drywall é caro: o metro quadrado do material é certamente mais caro do que o de blocos cerâmicos e sacos de cimento para construir a mesma parede. Mas o cálculo deve ser mais abrangente. Como a velocidade de construção e a facilidade para a montagem das instalações é muito maior, a mão de obra tende a ser mais barata. Além disso, paredes mais leves carregam menos a estrutura e as fundações, podendo barateá-las. Logo, a comparação deve levar todos esses fatores em consideração;
2. A resistência é baixa: as placas e os montantes seguem normas da ABNT que garantem a segurança deste sistema;
3. O isolamento acústico é fraco : falso. Uma parede de gesso acartonado comum, apenas com o colchão de ar entre as placas, possui desempenho acústico muito próximo do de uma parede normal de blocos. Esse isolamento pode ser melhorado utilizando-se mantas de lã de rocha ou lã de vidro entre as placas ou ainda utilizando-se mais de uma placa de cada lado dos montantes. Para se ter uma ideia, os principais cinemas do país têm suas salas separadas por drywall justamente pelo desempenho acústico superior ao das alvenarias convencionais, considerando-se espessura e peso;
4. O drywall não aguenta peso: falso também. Objetos de pouco peso como quadros ou armários leves podem tranquilamente ser parafusados diretamente nas placas. Para as coisas mais pesadas, deve-se prever um reforço dentro da parede realizado com os próprios montantes na posição em que se deseja fixar esses elementos. Logo o que o drywall exige é um maior planejamento e o uso de parafusos e buchas especiais;
5. O drywall não aguenta umidade: por ser uma parede constituída de gesso e papel, esta pode ser uma fragilidade do sistema. Entretanto, os fabricantes dispõem de placas de gesso que resistem muito melhor à umidade do que as placas convencionais. Para locais submetidos à umidade, recomenda-se a substituição das placas de gesso por placas cimentícias, essas, sim, totalmente resistentes à água.
Num momento de escassez de mão de obra como o que presenciamos no Brasil hoje, o drywall, desde que bem utilizado, pode ser uma ótima alternativa. Na hora de escolher o método de construção das paredes da sua casa ou apartamento, analise as alternativas de maneira sistêmica e o drywall será certamente um sistema competitivo.

FONTE: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/soube-de-um-metodo-que-permite-construir-paredes-sem-tijolos-e-que-vai-muito-rapido-como-e.jhtm

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Portões sob controle Práticos, cômodos e seguros, os automatizadores de portões residenciais facilitam o dia a dia dos moradores. Saiba como escolher o melhor modelo para a sua casa.


Não precisar sair do automóvel para abrir e fechar o portão, ainda mais em dias chuvosos. Ou mesmo agilizar a entrada quando retorna das compras com sacolas e mais sacolas que mantêm suas mãos ocupadas, além de eliminar o esforço físico em deslocar estruturas, muitas vezes pesadas, de alguns portões. Ou seja, comodidade com apenas um toque no controle remoto. A instalação do sistema eletrônico de abertura é simples e exige basicamente estrutura elétrica para a fiação e portões em bom estado.
Mas antes de escolher o sistema de automatização é preciso identificar fatores como peso, dimensão e características do tipo de abertura dos portões: deslizante, basculante ou pivotante. “As estruturas operam com tipos diferentes de motores e potência. Portões grandes, pesados e utilizados com mais frequência exigem maior força do motor. Para residências, a média de dez aberturas por hora é suficiente, enquanto em condomínios chega a 60 por hora, o que demanda um motor com maior capacidade”, indica Már­­cio José Ferreira, sócio da Pri­­me Service, empresa que instala es­­se tipo de aparelho.

A orientação de profissionais da área foi fundamental para o contador Dalton Reva, que há dois meses automatizou o portão de sua residência. “Depois de muitas pesquisas, optei pelo deslizante. Em primeiro lugar porque o formato do terreno permite esse tipo de portão e também por ser mais prático e de valor mais acessível. Além da co­­modidade, a questão de segurança foi importante porque meus filhos estudam no período da noite e costumam chegar tarde em casa.” Ele conta que a família ainda está se acostumando ao novo sistema, mas que a principal diferença é per­­cebida em dias de chuva e por não precisar parar e descer do carro antes de entrar. Para quem possui portões em bom estado, como o do contador, o valor do motor, já instalado, custa em média de R$ 390 a R$ 600, no padrão residencial (en­­trada para um veículo).
No caso do funcionário público Carlos Alberto Kletemberg a mudança foi mais radical. Uma reforma geral na casa, construída há mais de 30 anos, levou à substituição do portão externo e da garagem. Embora sejam de modelos diferentes – basculante na garagem e deslizante na entrada – ambos funcionam com o mesmo controle, garantindo ainda mais praticidade. “Como iríamos trocar toda a estrutura, num primeiro momento, além do conforto e da segurança, priorizamos a estética do imóvel. Agora, depois de quase um ano, estamos analisando também questões técnicas do sistema eletrônico. A ideia é implantar tecnologias como aumento de velocidade do motor e sensor de parada automática para evitar impactos”, diz Kletemberg. 
Para substituir toda a estrutura o investimento é um pouco maior e varia conforme o modelo. “Em residências, o preferido entre os deslizantes é o modelo vazado, com grades, que custa a partir de R$ 1.250. Nos basculantes, a preferência é por portões em placas, totalmente fechados, que custam a partir de R$ 2.250, ambos para fabricação e automatização”, exem­­plifica Elaine Bassan, gerente da Metalúrgica Cael.


Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=1045276&tit=Portoes-sob-controle

Investimento em imóvel: comprar pra vender ou para alugar?

Quando uma pessoa chega na imobiliária com o objetivo de investir em um imóvel, a primeira pergunta a fazer é: que tipo de rendimento o investidor precisa? Somente a partir daí que a negociação poderá ter êxito. A orientação é do economista Luiz Calado, autor do livro “Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um ótimo negócio”.

Os dois tipos de investimentos comparados por Calado são o ganho de capital e o aluguel. No primeiro caso, o investidor compra com o objetivo de vender por um valor maior. O lucro será a diferença entre o valor pago e o valor recebido. No segundo caso, o investidor compra para alugar o imóvel. Parecem ser situações parecidas? Mas são bem diferentes.

Se o objetivo for alugar...

Se o investidor quiser comprar um imóvel para alugar depois, a orientação é verificar qual a necessidade do inquilino na região. “Em São Paulo, por exemplo, tem escassez de imóvel de um quarto e de quitinete. É o que as pessoas que querem alugar procuram”, comenta Luiz Calado. O imóvel que será fácil de alugar dificilmente será barato para comprar. Segundo o economista, se a procura para alugar um determinado imóvel está alta, o atual proprietário não vai vender por um preço acessível.

O investimento em imóvel para locação é recomendado para quem precisa que o investimento gere uma renda mensal.

Se o objetivo for vender...

Neste caso, a orientação é procurar um imóvel depreciado, que não tem recebido muita manutenção. “Aí fica mais fácil agregar valor ao imóvel. A pessoa paga mais barato do que vale por causa do estado do imóvel, investe um pouco e pode ganhar muito mais”, explica Luiz Calado. Porém, este investidor precisa estar consciente de que o lucro pode demorar um pouco para chegar. Este tipo de investimento é indicado pra quem não precisa de retorno imediato.

Outra dica é comprar um imóvel em um local desvalorizado, mas com potencial de valorização. E, geralmente, a compra para ganho de capital exige mais tempo do investidor. A procura precisa ser bem orientada e a decisão, bem pensada.

Ou um, ou outro

Luz Calado alerta que é impossível um negócio ser bom nos dois sentidos: tanto para locação, quanto para ganho de capital. Por isso, o corretor de imóveis precisa estar preparado para explicar isso tudo ao seu cliente. Para o investidor ficar satisfeito, ele precisa ter seu objetivo claro e bem atendido.

Fonte: http://www.creci-sc.gov.br/controller?command=noticia.Detail&id=805

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Como acabar com as infiltrações em casa?

 Além das infiltrações que vêm de cima (telhado e laje) há as infiltrações que vêm de baixo. Na hora de construir a sua casa, preste bastante atenção à umidade que vem do solo.
Primeiramente devemos separar os tipos de infiltração, pois dependendo de onde vem a água, as atitudes a serem tomadas são diferentes.
Quando a infiltração vem do telhado, normalmente o problema é alguma telha quebrada ou mal encaixada, o que abre espaço para a água entrar. Além disso, esta infiltração pode ser devida a algum problema nas calhas – ruptura ou entupimento – e assim a água que não pode percorrer o seu caminho natural acaba adentrando em sua residência. Estes são os tipos de infiltração teoricamente mais fáceis de serem combatidos. Uma revisão no telhado, a substituição de telhas quebradas, o conserto ou o simples desentupimento das calhas resolvem o problema. Caso a sua casa esteja em construção, mantas específicas para telhados podem ser colocadas sob as telhas. Além de auxiliar no isolamento térmico, elas protegem o interior das residências da água: se o líquido vencer primeiro obstáculo – as telhas – a manta está lá para direcionar a água para fora da casa.
O segundo tipo de infiltração é referente a problemas em lajes de coberturas. Se a sua casa tem apenas uma laje impermeabilizada sem telhas, ou se você mora em um apartamento de cobertura, possivelmente você já viu alguma infiltração proveniente de laje. Essa umidade, que aparece mais nos períodos de chuva, pode ir desde uma pequena mancha escura no teto, até uma verdadeira goteira, e é mais difícil de ser sanada.
Além das infiltrações que vêm de cima (telhado e laje) há as infiltrações que vêm de baixo. Na hora de construir a sua casa, preste bastante atenção à umidade que vem do solo. Quando a casa é apoiada diretamente no solo, corre-se o risco de parte da umidade existente sob a casa, adentrar no piso e nas paredes por um fenômeno chamado capilaridade. Para evitar essa umidade são necessários alguns cuidados:
1. Impermeabilização das fundações com produtos especializados. Em geral são aplicadas tintas de base asfáltica nos baldrames (vigas que ligam os blocos de fundação), alicerces e blocos de fundação, evitando que a umidade da parte mais profunda do solo atravesse a fundação e ente na casa.
2. Se a fundação é do tipo radier (que fica apoiada diretamente no terreno) ou se o contrapiso é feito diretamente sobre o terreno, através de um lastro ou piso armado, devem-se proteger também estas áreas da umidade que vem do solo. Deve-se sempre pensar em como deixar a umidade o mais longe possível de seu piso. Uma atitude que é sempre adequada é a de criar um “espaço” entre a terra propriamente dita e o lastro ou contrapiso. Para isso é recomendada uma camada de brita (pedras de construção) sob o piso: a umidade não sobe através das pedras. Também é possível aplicar mantas ou barreiras de material plástico sob o piso, na etapa de construção para garantir ainda mais esse isolamento.
3. Se a sua casa já está construída e você começa a enxergar uma umidade aparecendo nas paredes ou no piso, provavelmente o mais correto é quebrar a base das paredes até a fundação e aplicar produtos impermeabilizantes sob o piso e nas bases das paredes. Esse tipo de solução pode variar muito em função da verdadeira origem do problema, portanto é sempre importante procurar o aconselhamento de um profissional no momento de tomar medidas corretivas.
No mercado há diversos materiais específicos para cada tipo de infiltração. Consulte sempre um especialista, um bom vendedor ou um aplicador experiente. É sempre difícil conter a água, mas com o produto e a técnica certa, você poderá vencer essa batalha!
 
Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/como-acabar-com-as-infiltracoes-em-casa.jhtm






terça-feira, 21 de setembro de 2010

Construtoras não podem cobrar juros, decide ST

A cobrança antes da entrega do imóvel era prática comum entre as construtoras, mas começou a ser limitada após o surgimento do Código de Defesa do Consumidor

Decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que as construtoras que negociam imóveis na planta não podem cobrar juros sobre as parcelas pagas pelo comprador antes da entrega das chaves. A resolução aconteceu no julgamento do recurso com o qual a construtora Queiroz Galvão pretendia desobrigar-se de devolver em dobro os juros pagos por uma cliente, na Paraíba.
A cobrança dos juros antes da entrega do imóvel era prática comum entre as construtoras, mas começou a ser limitada após o surgimento do Código de Defesa do Consumidor, em 1990, o qual considera nulas as cláusulas de contrato tidas por abusivas. Em 2001, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça editou portaria declarando abusiva qualquer cláusula "que estabeleça, no contrato de venda e compra de imóvel, a incidência de juros antes da entrega das chaves".
Em 1997, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios firmou com 27 construtoras um termo de ajuste que proibia esses juros. No caso julgado agora pela Quarta Turma do STJ, a compradora havia sido obrigada em contrato a pagar correção monetária pelo INCC e juros de 1% ao mês sobre as parcelas anteriores ao recebimento do imóvel, a chamada poupança.

Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1048706&tit=Construtoras-nao-podem-cobrar-juros-decide-STJ

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sala para Locação

O City Hall é um empreendimento comercial projetado para atender as necessidades de seu negócio com tecnologia e flexibilidade.
O empreendimento disponibiliza:
-Lobby - com pé direito duplo decorado e equipado com o que há de mais moderno;
-Conference room - sala própria para receber seus clientes e fornecedores;
-Meeting room - sala para reuniões,palestras, e treinamentos;
-Hall de entradada - 3 elevadores, recepção com catracas para controlar fluxo de pessoas, sensores de presença nos halls e acessos de estacionamento.

Classe média sofre para comprar imóvel

As notícias sobre o setor imobiliário nos últimos anos não poderiam ser melhores. O crédito habitacional deve crescer perto de 100% em 2010; cimenteiras trabalham a todo vapor; e muito se fala na falta de mão de obra para construir os empreendimentos. Não é exagero dizer que muitas pessoas que acalentaram por anos o sonho da casa estão perto de torná-lo realidade. A Caixa Econômica Federal (CEF), por exemplo, deve bater neste ano seu recorde de concessão de crédito habitacional, de 70 bilhões de reais. A despeito da melhoria evidente, ainda não dá para afirmar, contudo, que as facilidades para aquisição de um imóvel estão ao alcance de todos. O mercado, afirmam os especialistas, possui nuances e muitas famílias ainda têm dificuldade de acessá-lo. O principal motivo é a forte valorização nos preços dos imóveis, principalmente nos bairros tradicionais da classe média – transformados hoje em redutos das classes mais abastadas.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/classe-media-sofre-para-comprar-imovel?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter