sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O que você valoriza em um imóvel?


Sempre que acordar, abrir a janela e se preparar para a rotina, pense quanto o lugar onde você mora influencia no seu dia. Essa escolha deve levar em conta, além do preço, a infra-estrutura e a vizinhança.

Escolher o endereço onde vai parar o caminhão de mu­­dança na próxima vez que você mudar de casa é tarefa delicada. Exige cautela, paciência e dedicação para avaliar as diversas opções. Em Curitiba, quem há bairros e regiões para todos os gostos: só depende do interesse do de quem vai comprar ou alugar. Há opções para quem quer serviços por perto, contato com a natureza, para deixar de usar o carro, para quem quer uma vizinhança mais dinâmica ou prefere um bairro com clima de cidade do interior.
Preste atenção!
Para escolher um lugar para morar, repare no que terá de fazer todos os dias.
- Deslocamento diário (para trabalhar, levar os filhos para escola);
- Acessibilidade;
- Comércio e serviço;
- Área verde e poluição;
- Ruídos;
- Paisagem;
- Infraestrutura: iluminação, saneamento, segurança.
“Depois de escolher se você quer um apartamento ou casa, o que já limita as opções, é preciso pensar na localização. Temos percebido que a maioria das pessoas prioriza morar perto do trabalho”, afirma Paulo Sérgio de Grande, corretor da imobiliária Magma. Outra recomendação, considerada essencial, é que o interessado visite a região e o imóvel no qual está interessado várias vezes durante o dia. “É melhor que as pessoas visitem esses lugares de manhã, à noite, na hora de sair para o trabalho, em dias úteis e nos finais de semana para conhecer melhor a região”, ressalta o corretor. De acordo com ele, a maioria dos consumidores não presta atenção em detalhes na hora da escolha, que podem fazer diferença no dia-a-dia.

“Grande parte dos consumidores vai pela empolgação e não repara na vizinhança, se há um mercado ou padaria por perto e até mesmo em valores que são posteriores, como condomínio”, exemplifica. Para o diretor de venda da Apolar, Daniel Galiano, a primeira preocupação de quem vai comprar ou alugar é com a segurança. “Depois é que a pessoa presta atenção no que tem ao redor, às vezes depois de estar morando no local”, afirma.
Corretores e urbanistas endossam que é importante avaliar o que há por perto de casa, para além das suas preferências pessoais. “Eu posso estar perto da natureza ou ir até o trabalho a pé. Mas a localização pode se tornar um problema se todo dia eu precisar pegar o carro para ir até a padaria”, lembra Giselle Dziura, arquiteta e urbanista, professora da pós-graduação da Universidade Positivo.
A arquiteta Ester Kloss aconselha que a escolha seja feita pensando na qualidade de vida. “Hoje, várias regiões oferecem serviços e os bairros chegam quase a ser independentes”, diz. Ela comenta que a prioridade para escolher deve incluir o cálculo de distâncias. “É bom ficar perto do trabalho, se livrar do carro e do trânsito para diminuir o tempo de deslocamento e aumentar as horas em casa ou em atividades de lazer”, reforça.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Crédito cresceu 44,5% no ano passado


Os financiamentos habitacionais somaram R$ 200,5 bilhões no final do ano passado, com crescimento de 2,7% em dezembro, em relação ao mês anterior. No ano, o aumento foi de 44,5%. Os dados, divulgados na semana passada pelo Banco Central, envolvem operações para compra e construção de moradias, com recursos livres e direcionados.
Segundo o chefe do Departa­­mento Econômico do BC, Túlio Maciel, a expectativa é que esse tipo de financiamento continue crescendo acima da média neste ano. “Há espaço para isso”, afirmou. De acordo com ele, o motivo dessa perspectiva é que o Brasil ainda apresenta crescimento abaixo da expansão desse tipo de financiamento em outros países. Ele acrescentou que só agora o país alcançou o patamar de 4,8% do crédito habitacional em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Em 2010, essa relação estava em 3,7%.




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SP: financiamento imobiliário supera compras de imóveis à vista em quase todo o estado


São Paulo – O financiamento imobiliário superou as compras à vista de imóveis usados em quase todas as regiões do estado de São Paulo analisadas pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) em novembro do ano passado.
De acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (15), na região que compreende o ABCD, Guarulhos e Osasco, a maioria (75%) das vendas de imóveis usados registradas no mês de novembro do ano passado foi feita por meio de financiamentos, enquanto os pagamentos à vista chegaram a 24,49%.
No interior, os imóveis financiados também representaram mais da metade (56,56%) do total vendido, enquanto os pagamentos à vista corresponderam a 39,32%.
Já na capital paulista, 53,19% dos imóveis vendidos em novembro de 2011 utilizaram o financiamento como forma de pagamento, enquanto 42,73% das vendas foram à vista.
Apenas no litoral do estado essa situação se inverte, pois foram as compras à vista que predominaram. Essa modalidade representou 50% dos imóveis comprados. Outros 45,36%% foram comprados por meio de financiamento.
Financiamento pela Caixa
A pesquisa do Creci-SP ainda aponta que os financiamentos feitos pela CEF (Caixa Econômica Federal) prevalecem. Neste caso, em novembro, a região do ABCD, Guarulhos e Osasco se destacou novamente, pois, no conjunto destas cidades, as transações feitas pelo banco representaram 57,86% das vendas.
No interior, 48,06% das vendas foram financiadas pelo banco e, na capital paulista, 34,55% financiaram o imóvel usado por meio da Caixa.
Já no litoral, os financiamentos feitos pela Caixa chegaram a 38,57% do total das comercializações.
Outras formas de pagamento
Ainda segundo o Creci-SP, os paulistas também negociaram a compra do imóvel usado diretamente com o proprietário. Na capital, 3,18% das vendas foram feitas dessa forma.
No interior, 3,88% das vendas foram feitas diretamente com o proprietário. No litoral a participação atingiu 4,29%. Já na região do ABCD, Guarulhos e Osasco, não houve negócios diretamente com o proprietário.
Quanto às vendas por meio de consórcios, as participações foram de 0,91% na Capital, de 0,24%, no interior,  de 0,51%, nas cidades do ABCD paulista, Guarulhos e Osasco, e de 0,36% no litoral.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pensando em morar sozinho? Saiba como decidir se este é um bom momento

São Paulo - Morar sozinho e conquistar sua independência é o sonho de muitos brasileiros, mas será que o mercado imobiliário está ajudando a realizar este sonho?
De acordo com a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, o país está passando por um momento social em que as pessoas querem, cada vez mais, independência.
“Hoje é grande a procura por imóveis por jovens, recém-separados e até mesmo pessoas casadas, mas que querem ter seu canto para ficar mais vontade”, explica Roseli.
No entanto, segundo ela, o mercado imobiliário não está preparado para atender a esta demanda. Atualmente, não há muitos imóveis de um dormitório disponíveis para locação ou até mesmo compra.
“O mercado imobiliário não se preparou para esse momento social, os grandes projetos imobiliários preveem a construção de imóveis para a família, geralmente com três ou quatro dormitórios. A disponibilidade de imóveis com apenas um dormitório é escassa”, diz Roseli.


Locação

Mesmo com a falta de apartamentos de um dormitório, Roseli diz que é possível morar sozinho e há aluguel para todos os bolsos.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, o valor do aluguel pode variar entre R$ 1.200 e R$ 2 mil, de acordo com o bairro onde se pretende morar.

Dicas

Antes de fechar negócio, é preciso ficar atento às condições do imóvel e do contrato de aluguel.
Segundo Roseli, antes de assinar o contrato, o locatário precisa conhecer o imóvel e estudar algumas situações. "Visite o bairro e observe a facilidade de acesso, condução e comércio", explica.
Verifique se o valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e a mensalidade do condomínio cabe em seu orçamento.
“É muito comum, principalmente entre os jovens, a quebra de contrato depois de alguns meses. No entanto, isso acarreta em uma série de taxas de rescisão do acordo”,diz.
Outro fator importante é a vaga da garagem: verifique a disponibilidade delas na garagem e as regras de uso.
Para fechar o contrato de aluguel, o interessado não pode ter restrição financeira e a renda precisa ser compatível com o valor da locação. Também é preciso fiador ou garantia de pagamento do seguro-fiança. O ideal é procurar uma consultoria imobiliária que saberá localizar um imóvel de acordo com o seu perfil.

Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/01/27/pensando-em-morar-sozinho-saiba-como-decidir-se-este-e-um-bom-momento.jhtm

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Investimento em imóvel comercial atrai jovens

 O investidor de pequenas salas comerciais, que compra imóveis na capital paulista para alugar ou revender, ficou mais jovem e tem renda menor do que há cinco anos, informa reportagem de Carolina Matos e Mariana Sallowicz publicada na edição desta segunda-feira da Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Um estudo feito pela imobiliária Lopes para a Folha mostra que o público que procura imóveis nesse perfil tem, em média, 43 anos e renda familiar mensal de R$ 23 mil.
Há cinco anos, a idade média superava os 50 anos e a renda familiar era o dobro.


 
Os investidores eram quase sempre empresários bem sucedidos --havia pouco espaço para assalariados. Agora, 25% são executivos contratados por companhias.
O estudo considerou os compradores de empreendimentos da imobiliária em 36 bairros da cidade.


 
 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Faculdade em outra cidade: veja dicas para morar e economizar fora de casa

O início de mais um ano letivo é de muitas mudanças para inúmeros estudantes brasileiros, principalmente para aqueles universitários que, além de ingressarem na faculdade, têm de mudar de cidade para que possam estudar.
A primeira lista do vestibular da Fuvest - um dos maiores do País -, na qual constam 10.852 nomes aprovados para cursos da Universidade de São Paulo e 100 para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, foi divulgada nesta sexta-feira (3) e, além da felicidade dos aprovados com a mais nova conquista, trouxe também uma preocupação, principalmente àqueles que moram fora da cidade onde fica o campus: onde morar nesta importante fase da vida?
As opções são diversas e vão desde casa de amigos e parentes a pensões, repúblicas estudantis e compra, passando pelo aluguel de algum imóvel para morar sozinho ou com algum colega. Se a opção é o aluguel, seguem algumas dicas, pois as exigências são várias e podem dificultar ou atrasar a mudança.

Garantias de aluguel

A primeira barreira que um estudante pode enfrentar é com relação às garantias de aluguel, exigidas pelas imobiliárias para assegurar ao dono o imóvel o pagamento das mensalidades. De acordo com o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), a figura do fiador é a garantia preferida pela maior parte do inquilinos, mas existem opções como seguro-fiança, depósito etc.
No caso do aluguel para um estudante universitário, as dificuldades normalmente acontecem com relação à garantia. Apesar de ser a mais utilizada, principalmente por não ser onerosa a nenhuma das partes - a não ser que haja interrupção de pagamento do aluguel pelo inquilino -, a garantia por fiador nem sempre é aceita, principalmente se o estudante vai cursar uma universidade fora do estado onde vive sua família.
Como normalmente são os próprios pais ou parentes próximos que se dispõem a ser fiadores no aluguel, se estes não tiverem um imóvel próprio no estado ou até cidade onde o estudante pretende morar, podem ser impedidos de entrar na negociação. Isso acontece porque, na maioria das vezes, as imobiliárias e proprietários exigem que os fiadores sejam locais, para evitar problemas.
Assim, quem não conhece ninguém no local onde vai morar que possa fazer esse papel no contrato de locação tem de partir para outra opção.
O depósito é uma espécie de caução que as imobiliárias pedem ao inquilino a título de garantia. Normalmente, é exigida uma quantia igual a alguns meses de aluguel - como três ou cinco, por exemplo -, que é devolvida ao final do contrato.
No entanto, algumas imobiliárias ou proprietários de imóveis não aceitam o depósito como garantia e dão a opção de o inquilino utilizar o seguro-fiança, que nada mais é do que uma apólice que garante o pagamento da mensalidade, em caso de inadimplência do locatário. Assim como o depósito, o valor do prêmio da apólice é calculado com base no valor do aluguel. A diferença é que, ao contrário do depósito, que é válido por todo o período do contrato de locação, o seguro-fiança deve ser renovado anualmente.
A vantagem das duas últimas opções de garantia é que o inquilino não necessita da figura de um terceiro - no caso do fiador -, para fechar o negócio. Nestes casos, basta apenas a aprovação da imobiliária e do proprietário.

Outras dicas

Além das informações sobre as garantias de aluguel, seguem outras dicas para facilitar a busca de um imóvel na hora de mudar de cidade para estudar:
  • Busque anúncios no próprio mural da faculdade - muitos estudantes, imobiliárias ou proprietários de imóveis colocam cartazes oferecendo vagas, casas ou apartamentos para locação.
    Avalie se vai morar sozinho ou dividir o apartamento - neste último caso, é importante levar em consideração se já conhece a pessoa com quem vai morar ou se, além do apartamento, terá de encontrar um flatmate (companheiro de casa).
  • Se optar por dividir, já decida se está disposto também a dividir o quarto ou se a ideia é que cada morador tenha seu próprio dormitório - dependendo do número de pessoas que vão morar juntas, esta última opção pode exigir um local grande, o que, na mesma proporção, encarece o valor do aluguel.
  • Além do valor do aluguel e da garantia, fique atento aos custos de condomínio, taxas, impostos, contas de serviços etc. Tudo vai impactar no custo final mensal da mudança.
  • Na hora de escolher o imóvel, atenção à localização: morar perto da faculdade pode facilitar a ida e proporcionar economia com transportes. No entanto, normalmente essas regiões são mais valorizadas, e os valores do aluguel costumam ser mais altos. Faça as contas antes de fechar negócio.